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Bateria do carro elétrico: mitos e verdades

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A popularização dos carros elétricos marca uma revolução no cenário automotivo global, prometendo uma transição para uma mobilidade mais sustentável e eco-friendly. No entanto, junto com a ascensão desses veículos, surgiram uma série de mitos e verdades em torno da tecnologia de baterias que os impulsiona. 

Desde preocupações com a autonomia até debates sobre o impacto ambiental da produção e descarte das baterias, o tema do carro elétrico e sua fonte de energia tem gerado discussões acaloradas. 

Neste texto, exploraremos alguns dos mitos mais comuns e verdades que cercam os carros elétricos e suas baterias, para oferecer uma visão mais clara sobre essa inovação revolucionária e seu potencial impacto no futuro da mobilidade.

Evolução das baterias de carros elétricos

A evolução das baterias dos carros elétricos tem sido um ponto central na melhoria da performance, autonomia e acessibilidade desses veículos ao longo do tempo. Os primeiros carros elétricos comerciais, como o EV1 da General Motors e o EV Plus da Honda, que foram lançados na década de 1990, utilizavam baterias de níquel-cádmio (NiCd) e, posteriormente, de níquel-metal hidreto (NiMH). 

Embora essas baterias fossem uma melhoria em relação às opções anteriores, como as de chumbo-ácido, elas ainda tinham limitações significativas em termos de autonomia e densidade de energia.

Com o avanço da tecnologia, as baterias de íon-lítio surgiram como a escolha dominante para os carros elétricos modernos. A introdução dessas baterias passou a oferecer uma combinação sem precedentes de densidade de energia, peso reduzido e ciclos de vida prolongados. 

Atualmente, testemunhamos um rápido progresso na pesquisa e desenvolvimento de baterias para carros elétricos, com um foco crescente na redução dos custos, aumento da densidade de energia e prolongamento da vida útil. Tecnologias emergentes, como baterias de estado sólido e células de íon-lítio de próxima geração, prometem impulsionar ainda mais a evolução dos carros elétricos.

Afinal, quanto tempo dura a bateria de um carro elétrico?

Os veículos elétricos (VEs) atuais têm longas garantias de bateria, podendo-se esperar que a maioria ofereça uma vida útil entre oito e 12 anos. Os fabricantes de automóveis são obrigados a fornecer, no mínimo, uma garantia de oito anos ou 160.000 km para veículos elétricos.

No entanto, muitos carros elétricos mais modernos estão próximos de ultrapassar esse limite de 12 anos. O Tesla Model S foi lançado em 2012 e há vários à venda atualmente com leituras de hodômetro que ultrapassam em muito as 100.000 milhas (160.000 km). 

Convenhamos: quantas pessoas você conhece que utilizam o mesmo carro por mais de 12 anos? É um período em que mesmo os modelos tradicionais, a combustão, já foram trocados.

Esses veículos podem não estar em ótimas condições, mas suas baterias ainda têm vida útil suficiente para torná-los práticos como veículos de passeio. Portanto, embora a bateria de um VE possa não oferecer a melhor capacidade depois de vários anos na estrada, não é como se o carro simplesmente parasse de funcionar quando ela se degrada.

O que afeta a vida útil das baterias de carros elétricos?

A vida útil da bateria de veículos elétricos pode ser influenciada por diversos fatores, tanto relacionados ao uso do veículo quanto ao ambiente em que ele opera. Aqui estão alguns dos principais fatores que afetam a vida útil da bateria:

  • Ciclos de carga e descarga: A vida útil da bateria é frequentemente medida em ciclos de carga e descarga completos. Cada vez que a bateria é carregada e depois descarregada, mesmo parcialmente, isso conta como um ciclo. O número total de ciclos que uma bateria pode suportar antes de perder capacidade é um fator crucial.
  • Temperatura: A temperatura ambiente afeta significativamente o desempenho e a vida útil da bateria. Temperaturas extremamente altas ou baixas podem diminuir a eficiência da bateria e acelerar a degradação. Altas temperaturas podem aumentar a taxa de degradação das células da bateria, enquanto temperaturas muito baixas podem reduzir temporariamente a capacidade de descarga da bateria.
  • Estilo de condução: O estilo de condução do motorista também pode afetar a vida útil da bateria. Acelerações bruscas, frenagens agressivas e altas velocidades constantes podem aumentar o desgaste da bateria mais rapidamente.
  • Frequência e tipo de carregamento: A frequência e o método de carregamento podem influenciar a vida útil da bateria. Carregar a bateria até 100% ou deixá-la descarregar completamente regularmente pode ser mais desgastante do que manter a carga entre 20% e 80%. Além disso, carregadores de alta potência podem aquecer a bateria mais rapidamente, o que pode acelerar a degradação.
  • Idade da bateria: Com o tempo, mesmo que a bateria não seja usada, ela naturalmente se degrada. Isso é conhecido como degradação por idade e é um processo inevitável, embora possa ser desacelerado por meio de técnicas de gerenciamento de bateria adequadas.
  • Manutenção: Uma manutenção adequada do sistema de refrigeração da bateria e outros componentes relacionados pode ajudar a preservar a vida útil da bateria.
  • Armazenamento: Se um veículo elétrico for ficar parado por longos períodos, a bateria deve ser armazenada com uma carga parcial e em uma temperatura ideal para minimizar a degradação.

Bateria de carro elétrico: pode trocar? Quanto custa?

A resposta resumida para essa pergunta é sim. É possível substituir as baterias dos veículos elétricos. Com sorte, a substituição da bateria pode ocorrer dentro da garantia e pode não custar uma fortuna, mas os proprietários de VEs mais antigos podem não ter essa vantagem. 

Dependendo do modelo, uma bateria pode custar até US$ 20.000 (R$ 100.000) ou mais, embora muitos híbridos plug-in tenham baterias menores que custam menos. O custo por quilowatt-hora varia, mas algumas estimativas apontam para um valor de US$ 500 (R$ 2.500) ou mais por kWh. 

Há que se considerar que as baterias estão ficando mais baratas à medida que a tecnologia avança, o que pode fazer com que os preços caiam para menos de US$ 200/kWh (R$ 1.000) em um futuro próximo.

Com a proliferação dos veículos elétricos, empresas terceirizadas estão entrando no jogo, oferecendo até 20% de desconto em relação a uma substituição de bateria de revendedor com suporte de fábrica. Elas podem ser uma opção se a garantia tiver expirado, mas é melhor seguir o caminho aprovado pelo fabricante original se seu carro ainda tiver cobertura.

Há também a questão do tempo, pois as baterias podem levar semanas ou até meses para chegar, dependendo do veículo. Isso pode tornar seu carro inútil durante o período de espera.

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