Empresas e profissionais que atuam com transporte rodoviário conhecem bem a diferença na qualidade das rodovias de acordo com a região do país.
Mas, afinal, quais são as melhores e piores rodovias brasileiras? E o que é levado em conta na hora de definir o que é uma estrada boa ou ruim?
Todos os anos, a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) realiza uma avaliação bastante extensa sobre a qualidade das ligações rodoviárias no país, apontando quais são as melhores e as piores.
É sobre isso que falaremos neste texto. Nos acompanhe na leitura!
Realidade brasileira
Segundo o estudo mais recente divulgado pela CNT, em novembro de 2022, o estado geral da malha rodoviária piorou no ano passado. Dos 110.333 quilômetros avaliados, 66,0% foram classificados como Regular, Ruim ou Péssimo. Em 2021, esse percentual era de 61,8%.
O estudo é o maior e mais completo acompanhamento da qualidade das rodovias brasileiras. No levantamento, são analisados os aspectos relacionados ao pavimento, sinalização e geometria da via, assim como a existência de “pontos críticos”.
A avaliação leva em conta variáveis como condições da superfície; placas e faixas de sinalização e defensas e elementos da via, como curvas, acostamentos, pontes e viadutos. Esses aspectos recebem as classificações de 1 a 5 (ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo).
As melhores rodovias
Ainda de acordo com o levantamento da CNT, 22 das 25 melhores rodovias do Brasil são concedidas à administração privada. E as estradas localizadas no Estado de São Paulo estão no topo do ranking de qualidade.
As rodovias sob concessão privada ocuparam as nove primeiras posições do ranking, e todas as 35 concessões do programa do Estado de São Paulo receberam avaliação entre ótimo e bom.
Lembramos que a metodologia da CNT divide as rodovias por trechos, e não pela extensão total da via.
Dessa forma, confira a lista com as 10 melhores rodovias do Brasil:
- SP-334 – Cristais Paulista-Ribeirão Preto
- SP-332 – Mogi Guaçu-Campinas
- BR-050 – Araguari-Delta (MG)
- BR-050 – Valparaíso de Goiás-Cumari (GO)
- SP-300 – Castilho-Jundiaí
- BR-365 – Uberlândia- Santa Vitória (MG)
- BR-290 – Osório-Porto Alegre (RS)
- SP-147 – Itapira-Piracicaba
- SP-345 – Cordeirópolis-São Paulo
- BR-101 – Malaraca-Caaporã (PB)
E as piores?
Pelo levantamento da CNT, também é possível identificar as 10 piores ligações rodoviárias do Brasil. A maioria delas estão nas regiões Norte e Nordeste, sendo apenas duas no Sul.
- PE-096 – Palmares-Barreiras
- MA-006 – Buriticipu-Alto Parnaíba
- PE-545 Rodovia Asa Branca, de Exu a Ouricuri
- PE-177 Quipapá-Guaranhuns
- BA-122 Morro do Chapéu-Seabra
- AM-010 Manaus-Itacoatiara
- AC-010 Porto Acre-Rio Branco
- AC-405 Mancio Lima-Rodrigues Alves
- RS-153 Barros Cassal-Vera Cruz
- BR-163 Dionísio Cerqueira-São Miguel do Oeste (SC)
Má qualidade gera prejuízos
Embora concentre uma boa parte das atividades de transporte rodoviário, o estado de São Paulo não é o único destino para a passagem de cargas do País.
E a má qualidade geral das rodovias gera prejuízos. O relatório da pesquisa da CNT conclui:
“Os resultados são desfavoráveis aos transportadores e aos demais usuários, visto que circular em rodovias em condições inadequadas pode trazer graves riscos à segurança, além de custos adicionais de operação, como manutenção frequente do veículo e aumento do tempo de viagem e do consumo de combustível. Empresas do transporte rodoviário de cargas podem ter um acréscimo de, em média, 33,1% no custo operacional que teriam caso as rodovias estivessem em estado ‘ótimo’.”
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