Segurança no Transito
Falhas humanas causam 9 entre 10 mortes no trânsito
A cada 10 mortes em acidentes nas rodovias federais, 9 são causadas por falha humana. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Médicos do Tráfego (Abramet), com dados da Polícia Rodoviária Federal referentes a todo o ano de 2022.
As mortes nas rodovias brasileiras vêm aumentando nos últimos anos. Os dados da PRF, que levam em conta apenas os óbitos no local dos acidentes, revelam que, em 2020, foram 5.293 vítimas. Morreu mais gente em 2021 (5.396) e em 2022 (5.432).
Fatores humanos são as causas da maioria dos óbitos registrados no período. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre as causas de acidentes com mortes no trânsito e como evitá-los. Nos acompanhe na leitura!
Falar sobre mortes no trânsito no Brasil pode ser um desafio porque há diversas bases de dados, sem um critério centralizado para definir as causas. Por exemplo: o levantamento mais recente da Abramet elenca dez principais causas de mortes no trânsito nas rodovias federais:
Nesta classificação, “reação tardia”, “falta de reação” e “falta de atenção” podem ser explicadas por atitudes mais específicas, como utilizar o celular na direção. A mesma Abramet, em setembro de 2022, elencou esta como a terceira maior causa de acidentes de trânsito em todo o país, com 154 mortes por dia.
Neste levantamento, falar ao celular só perde para o excesso de velocidade e a influência do álcool na direção.
Diferenças à parte, o importante é que há um grande número de pesquisas e estudos atestando o óbvio: o bom comportamento dos motoristas pode prevenir acidentes e mortes no trânsito.
É por isso que os óbitos no trânsito são classificados como “mortes evitáveis”. Ou seja: são óbitos de pessoas que não morreriam naquele momento, não fosse por uma atitude que poderia ser prevenida.
Em tese, todo mundo já sabe o que deve fazer para evitar acidentes. Mas então por que eles continuam acontecendo? O principal fator é a negligência. Há um certo “excesso de confiança” em motoristas, aliada à sensação de que determinada situação “não vai acontecer comigo”.
Não estamos dizendo que os motoristas devem ser “paranoicos”. Mas há que se manter um estado de atenção constante. Lembre-se que colisões e choques podem ser bastante danosos à saúde mesmo em velocidade baixa.
Manter esse estado de atenção pressupõe dirigir fora da influência de agentes “externos”, tais quais o celular, bebidas alcoólicas e conversa em excesso com passageiros.
Existem outras diversas medidas que os motoristas podem (e devem) tomar para evitar acidentes no trânsito, tais como:
Lembre-se: dirigir com cuidado não é ser chato ou “careta”. Cuidar da nossa vida, da nossa família e das outras pessoas é coisa séria. Comece hoje mesmo a mudar sua atitude para um trânsito mais seguro.
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