Novo governo, previsão de safra recorde de grãos, expectativa quanto ao preço do diesel. Para 2023, são muitos os fatores que animam ou preocupam profissionais autônomos e empresas que atuam com transporte de cargas.
Neste artigo, falaremos sobre os pontos mais importantes, perspectivas e o que o setor pode esperar do mercado de transporte rodoviário neste ano. Nos acompanhe na leitura!
Expectativa transporte de cargas 2023
O que você vai ler neste artigo:
Novo governo
Polarizações e preferências políticas à parte, vamos focar no que há de prático, até agora, em relação a decisões do governo que podem impactar no transporte rodoviário.
A principal delas é quanto ao volume de investimentos para infraestrutura. O Ministério dos Transportes terá um orçamento de R$ 20 bilhões para este ano, mais que o triplo dos R$ 6 bilhões destinados no último ano.
Empresas e entidades do setor esperam que haja investimentos para a melhoria das entradas. Segundo levantamento da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) em 2022, 66% das rodovias brasileiras estão em más ou péssimas condições.
A estimativa é que essas condições ruins gerem o desperdício de 1 bilhão de litros de óleo diesel por ano, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Derivados e Biocombustíveis).
Outro bom indicativo é a divisão do antigo Ministério da Infraestrutura em duas pastas: Transportes e Portos e Aeroportos, o que indica que o setor pode ter investimentos mais direcionados.
Safra recorde
Outra expectativa positiva é quanto à safra de grãos, cuja projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica recorde para este ano.
A primeira projeção indicava a colheita de 308 milhões de toneladas de grãos, mas o índice já foi revisado para 312 milhões de toneladas.
Segundo a CNT, 61,1% dos grãos são escoados pelo transporte rodoviário. Ou seja: muitos caminhões serão necessários para levar a produção até portos e centros consumidores.
Vale lembrar que o transporte de grãos, assim como todo o agronegócio, é a ponta de uma cadeia que envolve diversos outros setores econômicos, que também envolvem o transporte de cargas de forma geral. Ou seja: se o agronegócio vai bem, boa parte da economia também cresce.
Desonerações
Também há a expectativa da manutenção ou não da lei que desonerou a folha de pagamento de empresas do transporte rodoviário e de mais 17 setores da economia até o final deste ano.
Com a medida, as empresas podem contribuir com 1% a 4,5% de seu faturamento bruto, em vez de 20% sobre a remuneração dos funcionários. O novo governo ainda não deixou claro qual será o posicionamento em relação ao tema, mas entidades do setor já pressionam para que a desoneração seja mantida.
Outra desoneração que interessa diretamente às empresas de carga é a dos combustíveis. A medida foi criada pelo governo anterior e renovada pelo atual. Até o fim do ano, ficam zeradas as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins que incidem sobre o diesel, biodiesel, gás natural e GLP. Com isso, o litro do diesel está aproximadamente R$ 0,33 mais barato.
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