Todo gestor de frota conhece bem o desconforto de ter que chamar a atenção de algum condutor. É uma situação que gera desgaste, constrangimento e, principalmente, perda de tempo.
Mesmo assim, é um procedimento ainda bastante comum. Inclusive, visto como “obrigatório” e um exemplo de boas práticas de gestão.
Mas a verdade é que se trata de algo em desuso em políticas modernas de gestão de frota. Nesse caso, qual seria a alternativa? Como corrigir eventuais erros cometidos pelos motoristas, que comprometem a qualidade dos veículos e a eficiência da operação como um todo?
É sobre isso que falaremos neste artigo. Continue conosco!
Como é atualmente
O padrão atual nas empresas é fazer relatórios – nada contra eles, muito pelo contrário – do desempenho de cada motorista e chamá-los para corrigir eventuais erros.
Essas reuniões ocorrem com uma frequência determinada, podendo ser semanais, quinzenais ou mensais – como são custosas e demandam tempo, o mais comum é a frequência mensal.
E aí o gestor aponta as falhas cometidas no período decorrente: o condutor deixou o carro parado com o motor ligado; não atingiu as metas de consumo de combustível ou desgaste dos pneus; levou multas…
Por que isso é improdutivo?
Em primeiro lugar, porque esse tipo de atitude representa um modelo ultrapassado na gestão de pessoas: a de atuar como “babá” dos funcionários. Há estudos de especialistas em Recursos Humanos que mostram que os funcionários devem ter autonomia para que se produzam mais e melhor – e isso não significa que o gestor vai perder sua autoridade.
Em segundo lugar, é desgastante, uma potencial fonte de conflitos e uma grande perda de tempo. Quantas decisões importantes, análises e outras tarefas você deixa de fazer para “puxar a orelha” de motoristas?
Por último, também é importante destacar que essas “broncas” tentam corrigir falhas cometidas há muito tempo, erros que já aconteceram. Fazendo uma analogia com a área médica, não se trata de prevenção, mas de um tratamento – feito de forma tardia.
Qual é a solução?
A solução é uma metodologia conhecida como autocorreção ou autodisciplina. Trata-se de implantar (ou configurar) ferramentas de gestão que possibilitem ao condutor ser avisado na hora em que cometer algum erro.
Por exemplo, o rastreador. Ele pode enviar notificações em tempo real para o motorista quando ele exceder a velocidade permitida – e você, gestor, também é avisado, é claro. Outros sistemas, da mesma forma, podem informar se o gasto de combustível não foi satisfatório logo após o abastecimento.
E não é possível ouvir a desculpa de “o motorista não tem celular ou email” para ser notificado. OK, pode até acontecer, mas temos certeza que é uma minoria. Invista em soluções que enviam avisos na hora em que as falhas ocorrem, e deixe que a tecnologia “puxe a orelha” por você.
A médio/longo prazo, os condutores acabam sendo condicionados e as falhas são reduzidas. O que significa mais eficiência, produtividade e menos perdas na gestão de frota.
Para motoristas “rebeldes” – que ainda insistem nos erros -, aí não tem jeito. As broncas continuarão necessárias. Mas pode ter certeza que eles serão a minoria.
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