A colisão de veículos é um evento que, infelizmente, pode acontecer a qualquer momento e pegar qualquer motorista de surpresa. Quando alguém bate no nosso carro, além do susto inicial, surgem uma série de questões sobre como proceder diante dessa situação inesperada.

Desde a preocupação com os danos físicos ao veículo (e eventualmente a seus ocupantes) até a resolução dos trâmites legais e burocráticos, é essencial conhecer os passos corretos a seguir para garantir a proteção dos nossos direitos e minimizar os transtornos decorrentes do acidente.

Neste texto, discutiremos as principais medidas que devem ser tomadas quando alguém bate no seu carro, ou quando você bate no carro de alguém, orientando-o sobre como proceder de forma eficiente e segura nesses momentos delicados.

Sinistro com o carro

Para ajudar você nessa jornada, dividimos o texto nos seguintes tópicos:

Você tem seguro?

Quando temos nosso carro atingido por outro veículo, a importância de contar com um seguro para o carro torna-se ainda mais evidente. Nesse momento de adversidade, o seguro pode ser um verdadeiro aliado, fornecendo suporte financeiro e assistência necessários para lidar com os danos e os trâmites legais que envolvem o incidente.

Por isso, nossa primeira dica é: faça um seguro para o seu carro. Uma das principais vantagens de ter um seguro automotivo é a possibilidade de acionar a cobertura de colisão ou danos materiais. Com isso, o segurado poderá ter os custos de reparo ou substituição do veículo cobertos pela seguradora, dependendo das condições estabelecidas no contrato.

Essa proteção financeira é de grande valia, pois os custos de reparos podem ser altos - ainda mais nos dias de hoje, com a inflação do carro nas alturas - e impactar significativamente o orçamento pessoal.

Como agir no momento do acidente?

Vamos considerar aqui pequenas colisões - que geram apenas danos materiais aos veículos envolvidos. Acidentes com vítimas envolvem questões mais complexas, como a obrigação de acionar a Polícia e o serviço de socorro. Neste texto, falaremos apenas de situações que podem ser solucionadas entre os envolvidos.

Após a colisão ou choque, é importante manter a calma. Agir com agressividade ou impulso pode piorar bastante uma situação que já é naturalmente controversa.

Se a pessoa que bateu no seu carro estiver errada e insistir que na verdade está certa, não discuta. Faça fotos que mostram a cena e possam comprovar sua versão. Caso seja necessário, aborde pessoas próximas e pergunte se elas estariam dispostas a testemunhar a seu favor.

Solução mais fácil

O ideal é resolver tudo com uma boa conversa. Pegue algumas informações do condutor, como nome, telefone, placa e modelo do veículo. Forneça essas informações referentes a você. Elas serão importantes para elaborar um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil - que a seguradora vai exigir para registro do sinistro. E isso vale tanto para a vítima quanto para o causador da colisão.

Se o acidente não tiver vítimas, o BO pode ser feito on-line. Essa é uma etapa que não pode ser subestimada, mesmo se o acidente for leve. O BO é um documento que protege tanto a vítima quanto o causador do acidente. Por isso é importante manter a calma no momento do sinistro e registrar a maior quantidade de informações possível.

Próximos passos

Se você foi a vítima do acidente, aguarde o responsável acionar a seguradora dele. Ela entrará em contato com você com as orientações sobre como proceder. De modo geral, será necessário agendar uma vistoria para confirmar os danos no veículo e agendar o reparo.

Aqui vale uma ressalva: a maioria das seguradoras exige que o reparo seja feito em oficinas credenciadas por ela, mas na verdade a vítima pode escolher a oficina de sua preferência e confiança. Isso está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor (Artigo 6º, inciso II da Lei 8.078/90) e por uma série de decisões judiciais posteriores, que criaram jurisprudência.

Isso não vale no caso de veículos alugados ou terceirizados - como a posse do veículo é da empresa locadora, ela é que escolhe com quem fazer os reparos, geralmente com uma rede de fornecedores própria.

Se o causador do acidente não tiver seguro, o ideal é chegar a um acordo sobre o custeio e local dos reparos. Pode ser que seja necessário acionar a Justiça. Mas aqui fica um alerta: isso pode tornar o processo bastante demorado, então a orientação é mesmo buscar uma solução consensual entre as partes.

Conclusão

A colisão de veículos é um evento que pode ocorrer a qualquer momento, trazendo consigo uma série de desafios e preocupações. No entanto, ao conhecer os passos adequados a seguir, é possível proteger nossos direitos, minimizar transtornos e garantir a resolução eficiente dos problemas.

Ao lidar com um acidente, é essencial manter a calma, documentar a situação com fotos e informações relevantes, e buscar soluções através de diálogo e acordo com as partes envolvidas. Seja como vítima ou como causador do acidente, a cooperação e a busca por uma solução consensual são fundamentais para evitar complicações e problemas futuros.

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A Let’s é uma empresa especializada em terceirização de frotas de veículos leves e aluguel de pesados. Nossa equipe está preparada para oferecer um serviço de gestão para aumentar a eficiência e te ajudar a economizar no controle da sua frota de veículos leves ou caminhões.

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Segurança no Transito

Bateram no meu carro. Como proceder com o sinistro?

A cada 10 mortes em acidentes nas rodovias federais, 9 são causadas por falha humana. Esta é a principal conclusão de um estudo realizado pela Associação Brasileira de Médicos do Tráfego (Abramet), com dados da Polícia Rodoviária Federal referentes a todo o ano de 2022.

As mortes nas rodovias brasileiras vêm aumentando nos últimos anos. Os dados da PRF, que levam em conta apenas os óbitos no local dos acidentes, revelam que, em 2020, foram 5.293 vítimas. Morreu mais gente em 2021 (5.396) e em 2022 (5.432).

Fatores humanos são as causas da maioria dos óbitos registrados no período. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre as causas de acidentes com mortes no trânsito e como evitá-los. Nos acompanhe na leitura!

Principais causas de morte no trânsito

Falar sobre mortes no trânsito no Brasil pode ser um desafio porque há diversas bases de dados, sem um critério centralizado para definir as causas. Por exemplo: o levantamento mais recente da Abramet elenca dez principais causas de mortes no trânsito nas rodovias federais:

  1. Reação tardia
  2. Falta de reação
  3. Falta de atenção
  4. Velocidade incompatível
  5. Pouca distância
  6. Uso de álcool
  7. Mudança de faixa
  8. Falha mecânica
  9. Sono
  10. Avançar no cruzamento

Nesta classificação, “reação tardia”, “falta de reação” e “falta de atenção” podem ser explicadas por atitudes mais específicas, como utilizar o celular na direção. A mesma Abramet, em setembro de 2022, elencou esta como a terceira maior causa de acidentes de trânsito em todo o país, com 154 mortes por dia.

Neste levantamento, falar ao celular só perde para o excesso de velocidade e a influência do álcool na direção.

Mortes evitáveis

Diferenças à parte, o importante é que há um grande número de pesquisas e estudos atestando o óbvio: o bom comportamento dos motoristas pode prevenir acidentes e mortes no trânsito.

É por isso que os óbitos no trânsito são classificados como “mortes evitáveis”. Ou seja: são óbitos de pessoas que não morreriam naquele momento, não fosse por uma atitude que poderia ser prevenida.

Estado de atenção constante

Em tese, todo mundo já sabe o que deve fazer para evitar acidentes. Mas então por que eles continuam acontecendo? O principal fator é a negligência. Há um certo “excesso de confiança” em motoristas, aliada à sensação de que determinada situação “não vai acontecer comigo”.

Não estamos dizendo que os motoristas devem ser “paranoicos”. Mas há que se manter um estado de atenção constante. Lembre-se que colisões e choques podem ser bastante danosos à saúde mesmo em velocidade baixa.

Manter esse estado de atenção pressupõe dirigir fora da influência de agentes “externos”, tais quais o celular, bebidas alcoólicas e conversa em excesso com passageiros.

Outras medidas

Existem outras diversas medidas que os motoristas podem (e devem) tomar para evitar acidentes no trânsito, tais como:

  • Respeitar as leis de trânsito: Sinalizar corretamente, respeitar a velocidade máxima permitida, parar em sinais vermelhos, ceder a passagem quando necessário e outras leis de trânsito são medidas básicas que os motoristas devem adotar para evitar acidentes;
  • Manter a distância segura: Manter uma distância segura do veículo da frente é fundamental para evitar colisões traseiras, especialmente em condições de chuva ou neblina;
  • Manter o veículo em boas condições: É importante fazer a manutenção regular do veículo, incluindo pneus, freios, luzes e outros componentes, para garantir que estejam em boas condições de funcionamento;
  • Adaptar a condução às condições da estrada: Em condições climáticas adversas, como chuva, neve ou neblina, o motorista deve reduzir a velocidade e aumentar a distância de seguimento para evitar acidentes;
  • Usar cinto de segurança: O uso do cinto de segurança é uma das medidas mais importantes para evitar lesões em caso de acidente. Todos os ocupantes do veículo devem usar o cinto de segurança corretamente.

Lembre-se: dirigir com cuidado não é ser chato ou “careta”. Cuidar da nossa vida, da nossa família e das outras pessoas é coisa séria. Comece hoje mesmo a mudar sua atitude para um trânsito mais seguro.

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Segurança no Transito

Falhas humanas causam 9 entre 10 mortes no trânsito

A gestão eficaz de frota é essencial para empresas que dependem do transporte de mercadorias e serviços para operar com sucesso. No entanto, muitas vezes, a falta de uma abordagem cuidadosa e estratégica para a gestão de frota pode resultar em uma série de desafios legais que podem impactar negativamente a operação e as finanças da empresa.

Este artigo abordará a importância de evitar processos judiciais relacionados à gestão de frota e fornecerá insights sobre as práticas e estratégias que as empresas podem adotar para mitigar riscos legais nesse setor.

Principais fontes de processos judiciais

A gestão de frotas de empresas pode enfrentar uma série de desafios legais que podem resultar em processos judiciais. Algumas das principais fontes de problemas na Justiça para a gestão de frotas incluem:

Acidentes de trânsito

Os acidentes de trânsito são uma das principais fontes de processos judiciais para empresas com frotas. Quando um veículo da frota se envolve em um acidente que causa danos a terceiros, como outros veículos, propriedades ou lesões pessoais, as vítimas podem entrar com ações legais em busca de compensação por danos.

Responsabilidade civil

Além dos acidentes, a responsabilidade civil pode surgir de outras situações em que um motorista da frota cause danos a terceiros devido a negligência. Isso pode incluir acidentes de trânsito, mas também outros incidentes, como colisões em locais de estacionamento ou durante entregas.

Infrações de trânsito

Quando motoristas da frota cometem infrações de trânsito, como excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho, estacionamento inadequado ou uso inadequado do veículo, isso pode resultar em multas. Se essas infrações não forem tratadas adequadamente, podem levar a processos judiciais e problemas financeiros para a empresa.

Manutenção inadequada

A falta de manutenção adequada dos veículos da frota pode resultar em avarias mecânicas que, por sua vez, podem causar acidentes. Se ficar evidente que a empresa negligenciou a manutenção de seus veículos, isso pode levar a processos judiciais por negligência.

Violações de normas de segurança

Se a empresa não cumprir as normas de segurança específicas da indústria ou as regulamentações governamentais relacionadas à operação de veículos comerciais, pode enfrentar processos judiciais, especialmente em casos de acidentes em que as normas de segurança não foram seguidas.

Questões de recursos humanos

Disputas trabalhistas, como demissões injustas, assédio no local de trabalho ou discriminação contra motoristas da frota, podem resultar em ações legais, o que pode afetar a reputação e as finanças da empresa.

Violações de privacidade

A utilização de sistemas de rastreamento e monitoramento de veículos pode levantar questões de privacidade dos motoristas. Se essas preocupações não forem adequadamente tratadas, podem resultar em processos judiciais por violações de privacidade.

Contratos e acordos

Disputas contratuais com fornecedores de veículos, seguradoras e outras partes envolvidas na gestão da frota podem levar a litígios se os termos dos contratos não forem respeitados ou se houver desacordo sobre responsabilidades e obrigações.

Violações regulatórias

O não cumprimento de regulamentos específicos da indústria, como regulamentações ambientais relacionadas a emissões de veículos, pode resultar em processos judiciais e em penalidades impostas por autoridades reguladoras.

Roubo e furto de veículos

Casos de roubo ou furto de veículos da frota podem resultar em complicações legais, especialmente em relação a questões de seguro e responsabilidade.

Como evitar esse tipo de problema?

Para evitar processos judiciais na gestão de frota, as empresas devem adotar várias estratégias e práticas. A contratação de motoristas qualificados é fundamental, bem como a implementação de um programa de manutenção preventiva para todos os veículos da frota. Manter registros detalhados de manutenção é crucial para comprovar a manutenção adequada em caso de litígios.

Além disso, é essencial que as empresas conheçam e cumpram todas as regulamentações governamentais e da indústria relacionadas à operação de veículos comerciais. Isso inclui regulamentações de segurança, emissões, jornada de trabalho de motoristas e muito mais.

Além disso, considerar a terceirização de frota, em vez de possuir e operar veículos diretamente, pode ser uma opção vantajosa para algumas empresas. Empresas de terceirização de frota geralmente têm expertise em gestão de frota, manutenção e conformidade regulatória. Isso pode transferir parte da responsabilidade e risco legal para o provedor de serviços de frota. No entanto, é importante escolher um parceiro de terceirização confiável e avaliar o contrato cuidadosamente.

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A Let’s pode ser essa parceira. Nossa expertise é a terceirização de frota - não somos uma empresa de aluguel de veículos que implantou a terceirização para explorar um nicho de mercado.

Como especialistas, podemos oferecer os melhores serviços, indicando o veículo mais adequado para o seu uso e orçamento, além de customização e manutenções periódicas. Integramos o Grupo Vix, um dos maiores conglomerados de transporte e logística do país.

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Segurança no Transito

Gestão de frota: como evitar processo judicial?

O projeto de lei que propõe a volta da obrigatoriedade do extintor veicular está prestes a ser votado no Plenário do Senado. A proposta, no entanto, divide opiniões entre parlamentares, especialistas e motoristas.

O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 159/2017 busca alterar o Código de Trânsito Brasileiro para que os carros de passeio e veículos utilitários voltem a contar com o extintor do tipo ABC como item obrigatório de segurança.

O que prevê o projeto de lei?

A proposta teve origem na Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado Moses Rodrigues (União-CE), e já passou por diferentes comissões no Senado. Em 2019, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) rejeitou o projeto, mas, em novembro de 2023, a Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) emitiu parecer favorável, sob relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Caso seja aprovado, o projeto voltará a incluir o extintor de incêndio entre os itens obrigatórios dos carros de passeio e utilitários, alterando a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que, desde 2015, tornou facultativo o uso desse equipamento nesses tipos de veículos. Atualmente, a exigência do extintor permanece apenas para caminhões, veículos de transporte coletivo e de produtos inflamáveis.

Argumentos a favor da obrigatoriedade

Os defensores da proposta afirmam que o extintor de incêndio é um item essencial para a segurança dos motoristas e passageiros. O senador Eduardo Braga destacou que cerca de 17% dos recalls de automóveis no Brasil ocorrem por falhas que podem causar incêndios. Ele também lembrou que o Brasil é signatário da Regulação Básica Unificada de Trânsito, um acordo entre países da América do Sul que exige o extintor para a circulação de veículos entre as nações participantes.

Outro defensor da volta da obrigatoriedade é o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que argumenta que princípios de incêndio são registrados frequentemente, mesmo em carros novos. Ele citou um recall da Renault, em 2015, que envolveu mais de 33 mil veículos por risco de incêndio.

Para o tenente-coronel Rodrigo Freitas, especialista em segurança contra incêndios do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, o extintor pode ser útil para um combate rápido a princípios de incêndio, evitando que o fogo se alastre e protegendo tanto o motorista quanto outros condutores ao redor.

Argumentos contrários

Os que são contra a volta do extintor obrigatório argumentam que a decisão traria custos adicionais para os motoristas sem um ganho real em segurança. O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), relator contrário ao projeto na CAE, levantou a suspeita de que a iniciativa atende a interesses da indústria de extintores. Além disso, ele destacou que muitos motoristas não sabem usar o equipamento de forma correta e, em caso de incêndio, o recomendado é evacuar o veículo e aguardar o socorro dos bombeiros.

Um levantamento citado por Styvenson aponta que, no ano 2000, apenas 3% dos incêndios em veículos cobertos por seguradoras tiveram o extintor utilizado.

O próprio tenente-coronel Rodrigo Freitas pondera que a eficácia do extintor depende do preparo do condutor. Além disso, alerta para o risco de uma falsa sensação de segurança, caso o equipamento esteja fora do prazo de validade ou mal conservado.

Proteção passiva como alternativa

Uma das ideias defendidas é a de que, mais importante do que exigir o extintor de incêndio, seria reforçar a segurança passiva dos veículos, como a utilização de materiais menos inflamáveis na fabricação dos carros. Novas leis poderiam exigir que os componentes dos veículos tenham menor propagação de fogo e produzam menos fumaça tóxica em caso de incêndio.

O que esperar daqui para frente?

O projeto ainda precisa ser analisado e votado pelo Plenário do Senado. Caso aprovado, seguirá para sanção presidencial e poderá voltar a obrigar o uso do extintor nos carros de passeio e utilitários. No entanto, a divisão de opiniões indica que o debate ainda deve continuar.

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A Let’s é especializada em soluções para a gestão e terceirização de frotas, aluguel de veículos pesados e locação de 4X4, cuidando da aquisição, manutenção, seguro e gestão dos veículos. Uma opção econômica e eficiente para empresas que não desejam se preocupar com gestão de veículos.

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Oferecemos também serviços diferenciados na locação de veículos 4x4, caminhonetes, SUVs, vans e automóveis customizados para empresas das áreas ambiental, mineração, brigadas de incêndio, agronegócio e construção civil, entre outros.

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O extintor veicular obrigatório está voltando? Entenda a polêmica

Nos últimos anos, o catalisador automotivo tem se tornado um dos principais alvos de furtos em veículos. Esse componente, essencial para a redução da emissão de poluentes, possui metais preciosos em sua composição, como platina, paládio e ródio, que alcançam altos valores no mercado.

Com a crescente valorização desses metais e a facilidade relativa para removê-lo dos carros, os catalisadores despertaram o interesse de criminosos, gerando prejuízos para proprietários de veículos.

Neste texto, vamos explorar os motivos por trás desse fenômeno, como se proteger contra esse tipo de crime e explicar a importância do catalisador para os veículos.

O que é o catalisador?

O catalisador é um componente presente no sistema de escapamento dos veículos que tem como principal função reduzir a emissão de poluentes liberados pelos motores à combustão. Ele age como um filtro químico que transforma gases nocivos, como monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e óxidos de nitrogênio (NOx), em substâncias menos prejudiciais ao meio ambiente, como dióxido de carbono (CO₂), vapor d'água e nitrogênio.

O funcionamento do catalisador é possível graças à presença de metais preciosos em seu interior, como platina, paládio e ródio, que atuam como catalisadores químicos, promovendo reações que neutralizam os poluentes. Esse componente é essencial para atender às normas ambientais e garantir que os veículos cumpram os limites de emissão estipulados pelos órgãos reguladores.

Catalisador e metais nobres

Os metais nobres presentes no catalisador – platina, paládio e ródio – são fundamentais para o seu funcionamento e para as reações químicas que reduzem os poluentes. Esses metais são altamente valorizados devido às suas propriedades excepcionais, como alta resistência à corrosão e excelente capacidade de conduzir reações químicas.

A quantidade desses metais utilizados em cada catalisador, em média, é a seguinte:

  • 1,89 grama de platina;
  • 0,29 grama de paládio;
  • 0,10 grama de ródio

Pode parecer pouco, mas esses metais possuem diversas aplicações nas indústrias. No caso do ródio, por exemplo, em uma tonelada de crosta terrestre é possível encontrar apenas 0,001 g do metal, o que o torna bastante raro e valioso.

Abaixo, detalhamos a função de cada um desses metais nos catalisadores:

  • Platina (Pt): Utilizada para converter hidrocarbonetos (HC) e monóxido de carbono (CO) em dióxido de carbono (CO₂) e vapor d'água. É muito estável em altas temperaturas, sendo essencial para o processo. Atualmente, o preço da platina por grama está em cerca de R$ 180.
  • Paládio (Pd): Embora tenha funções similares às da platina, o paládio é particularmente eficiente na oxidação de hidrocarbonetos. O paládio tem se tornado uma escolha mais popular devido ao seu custo relativamente mais baixo, mas ainda significativo. O preço do paládio atualmente é de aproximadamente R$ 310 por grama.
  • Ródio (Rh): Este metal é essencial para a redução dos óxidos de nitrogênio (NOx), gases altamente prejudiciais. O ródio é um dos metais mais caros do mundo, com um preço que pode ultrapassar o da platina e do ouro. Atualmente, o preço do ródio pode alcançar até R$ 1.000 a grama. Para se ter uma ideia, o grama do ouro vale R$ 590.

Essa escassez e o alto valor desses metais no mercado tornam os catalisadores alvos atrativos para furtos, já que o material pode ser extraído e revendido por valores consideráveis.

Como saber se o meu catalisador foi furtado?

O catalisador é uma peça interna e a grande maioria dos condutores ou proprietários de veículos não faz uma inspeção visual frequente para saber se ele ainda está presente. Por isso, é preciso ficar atento a alguns sinais que podem indicar o furto do catalisador.

  • Ruído do escapamento: Um dos primeiros sinais de que o catalisador pode ter sido furtado é o aumento no ruído do escapamento. Sem o catalisador, o sistema de escapamento pode produzir um som mais alto e metálico, similar a um "ronco" ou som de motor mais agressivo. Isso ocorre porque o catalisador tem a função de reduzir os gases e o barulho do motor.
  • Luz de verificação do motor (Check Engine): A luz do "Check Engine" pode acender no painel do seu carro. Isso ocorre porque o sensor de oxigênio, que monitora os gases emitidos pelo motor, percebe uma mudança no desempenho do sistema de escapamento, indicando que o catalisador está ausente ou funcionando de forma inadequada.
  • Perda de desempenho: Você pode notar uma perda de potência no motor ou uma resposta mais lenta ao acelerar. Isso acontece porque o catalisador também desempenha um papel na otimização do fluxo dos gases de escape e, sem ele, o motor pode não funcionar de maneira tão eficiente.
  • Sinais de que o veículo foi levantado recentemente: Furtos de catalisadores geralmente acontecem quando o veículo é levantado do chão, o que permite aos criminosos acessar rapidamente o componente. Se você notar marcas de pneus ou rastros indicativos de que seu veículo foi movido ou levantado de maneira abrupta, isso pode ser um sinal de que houve uma tentativa de furto.

Caso suspeite que o catalisador foi furtado, é recomendável levar o veículo imediatamente a um mecânico ou oficina especializada para uma avaliação detalhada. Além disso, é importante registrar o furto na polícia e em sua seguradora, caso tenha cobertura para esse tipo de incidente.

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Let's Explica: por que o catalisador de veículos se tornou alvo de furtos?