O uso de veículos elétricos por empresas – carros, motocicletas, caminhões, furgões etc – já é uma realidade, embora ainda de forma tímida ou “experimental”.
Por enquanto, a maioria dos gestores nas empresas vê o uso de veículos elétricos como um investimento reservado, para retorno com marketing e responsabilidade social – uma rubrica a mais para adequação às normas de ESG (Environmental, Social and Governance).
Mas o investimento massivo em frotas elétricas pode trazer benefícios que vão muito além da redução na emissão de CO2. É sobre isso que falaremos neste artigo.
Economia na ponta do lápis
O preço de aquisição dos veículos elétricos ainda é comparativamente mais alto do que os veículos movidos a combustão, mas a economia a médio e longo prazo pode ser bastante substancial.
Especialistas gostam de citar o número 10 como base para as comparações financeiras entre os modelos. De modo geral, os EVs (Electric Vehicles) têm 10 vezes menos peças e demandam 10 vezes menos custos com manutenção.
Além do custo com peças, fluidos e a mão de obra nos serviços de oficinas, por terem suas revisões em períodos mais espaçados que os dos carros a combustão, os elétricos ficam menos tempo parados.
Desvantagem
Também há uma desvantagem para considerar. A ausência de uma rede de eletropostos em grande quantidade ao longo das rodovias restringe o uso dos EVs em trajetos mais longos, além de demandar mais atenção e cuidado na gestão, para evitar que o motorista fique na mão no meio de um percurso.
Mas considerando a economia e o ganho com eficiência e desempenho com o carro em movimento, a falta de locais para recarga não chega a ser um grande problema. Ainda mais porque os investimentos na área só aumentam e o número de eletropostos tende a aumentar de forma significativa a curto prazo.
Panorama atual
O grande problema para a eletrificação da frota de forma massiva, no momento, está na oferta desse tipo de veículo. Mesmo nos EUA, Europa e Austrália, onde a cultura elétrica já é mais desenvolvida e há incentivos do governo para a eletrificação de frotas, a espera por um veículo elétrico pode chegar a meses, dependendo do modelo.
O Brasil ainda está um passo atrás nessa corrida. Por aqui, faltam leis de incentivo e políticas que favoreçam a cadeia dos veículos elétricos, além de metas mais claras contra a emissão de carbono na atmosfera.
Para não dizer que estamos “zerados” em relação ao tema, há algumas iniciativas isoladas – como a isenção do rodízio para veículos elétricos na cidade de São Paulo e descontos ou até isenção do IPVA para os modelos em alguns estados.
De qualquer forma, a eletrificação da frota é um caminho sem volta. Em 2019, o governo federal publicou um mapeamento sobre ações voltadas para a mobilidade elétrica no País, desde 1997. Das 75 iniciativas listadas, públicas e privadas, 80% são de 2013 a 2018. Um salto recente que indica boas perspectivas para o futuro.
O que pode ser eletrificado?
Para encerrar, vamos falar sobre o estágio da evolução da tecnologia para cada tipo de veículo em relação à eletrificação.
Carros
É o mercado mais “evoluído”. No Brasil, há modelos compactos por menos de R$ 160 mil, tradicionais na faixa entre R$ 200 mil e R$ 300 mil e, claro, as opções de luxo que passam dos R$ 400 mil.
Um levantamento realizado pelo site especializado AutoPapo identificou, em julho de 2022, 24 modelos de carros elétricos vendidos no Brasil. Apesar de ser um mercado ainda pequeno na comparação com os motores a combustão, já se trata de um portfólio suficiente para a escolha de modelos diferentes, cada um com uma função e atributo específico.
Motos
Os modelos a combustão ainda dominam o mercado, mas o número de motos elétricas emplacadas no Brasil este ano quase quadruplicou em relação ao ano passado, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Nos mais de 10 modelos de motocicletas elétricas vendidas no Brasil, o preço varia de R$ 14 mil a R$ 130 mil. Uma alternativa bastante interessante para empresas que trabalham com entregas em curtas distâncias ou para a segurança de grandes perímetros (estacionamentos, fazendas etc).
Furgões e caminhões
A busca por fontes alternativas de energia sempre foi um assunto muito mais sensível para quem usa caminhões – que consomem mais combustível fóssil e, por isso, também gastam mais. É um setor muito impactado por altas repentinas no preço do barril do petróleo.
Por isso, o desenvolvimento de caminhões elétricos é uma notícia muito bem-vinda. Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), os caminhões, ônibus e furgões elétricos e a gás tiveram alta de 840% nas vendas no primeiro semestre deste ano no Brasil, em comparação com o mesmo período de 2021.
Ao todo, o Brasil tem 14 modelos de furgões e caminhões sendo comercializados atualmente.
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Como citamos acima, um dos motivos que leva à resistência quanto aos veículos elétricos é seu preço elevado. Mas isso pode ser resolvido com a terceirização de frotas de veículos leves e com o aluguel de veículos pesados, ambos oferecidos pela Let’s.
Temos modelos elétricos à disposição para você aplicar em sua frota e, porque não, fazer uma transição gradual para a eletrificação total do transporte no seu negócio.
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